À Conversa com Cientistas na Escola Ciência Viva

Publicado por Joaquim Forte

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Onde está a estatística na Ciência? Os alunos da nossa Escola Ciência Viva conversaram com Inês Sousa, docente do Departamento de Matemática da UMinho.

Falar de estatística com alunos do 3º ano de escolaridade pode parecer uma ousadia. Foi o que fez Inês Sousa, do Departamento de Matemática da UMInho, na conversa “Onde está a estatística na Ciência?”. Todos os meses, a Escola Ciência Viva (ECV) conta com um investigador, fruto da parceria entre o Curtir Ciência e a Escola de Ciências da UMinho (ECUM).

Com exemplos práticos e jogos, a investigadora captou o interesse dos alunos da turma do 3º ano da Escola da Bela Vista, do Agrupamento de Escolas de S. Torcato (Guimarães), que ficaram a conhecer os conceitos básicos da estatística. “Achei fixe. É um bocado importante entender um pouco da ciência”, assegurou o aluno Éder Lopes.

“Estas iniciativas são muito importantes numa perspetiva de divulgação de ciência à comunidade e em particular para a sensibilização da população mais nova da sociedade para a importância da Ciência”, refere a docente e vice-presidente para o Ensino e Inovação Pedagógica da ECUM.

“À conversa com um Cientista” é uma das atividades da segunda edição da Escola Ciência Viva de Guimarães, que se prolonga até junho. Com a parceria da ECUM e do Município de Guimarães, a iniciativa vai chegar a cerca de duas centenas de alunos, de nove escolas provenientes de cinco agrupamentos. “Os investigadores da ECUM são fundamentais. Ter um cientista na abertura da iniciativa, todas as semanas, é fundamental para a motivação adicional dos alunos”, diz Júlio Borges, diretor do Centro. Para além desta atividade, o centro conta com a parceria da ECUM nas “Conversas Fora da Caixa” (projeto de divulgação científica), no Festival das Curtas de Ciência e na preparação de projetos desenvolvidos com outras entidades.

Na escola existe um Clube Ciência Viva, mas é maioritariamente utilizado pelos estudantes mais velhos. No 1º ciclo desenvolvem-se outro tipo de atividades relacionadas com a exploração da ciência, como experiências do som ou da água, em contexto de sala de aula. “Com pessoas mais experientes, da área, torna-se mais motivador para as crianças perceberem”, considera a professora Rute Pereira, para quem esta parceria entre a escola, a UMinho e o Curtir Ciência é “enriquecedora” e “muito produtiva”.

btt