Ciência Viva de Guimarães debateu autismo

Pais, profissionais de saúde, docentes e investigadores conversaram com o público sobre uma perturbação complexa que afeta uma em cada mil crianças.

O que é o autismo? Como se faz o seu diagnóstico e o seu tratamento? O que pensam os pais e os terapeutas? Estas e muitas outras questões foram colocadas na tertúlia organizada pelo Curtir Ciência – Centro Ciência Viva de Guimarães, no passado dia 24 de novembro, no Bar da Ramada (Instituto de Design). Um encontro positivo que serviu para troca de impressões sobre um problema complexo.

Pais, profissionais de saúde, docentes e investigadores conversaram com o público que aderiu ao desafio e compareceu à iniciativa, na sexta-feira à noite, sobre o complexo universo do autismo, uma perturbação complexa que afeta uma em cada mil crianças.

Vinícius Silva, investigador universitário na área da robótica aplicada às perturbações do espectro autista, Patrícia Guimarães, terapeuta ocupacional da CERCIGUI (Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados do Concelho de Guimarães) e Clara Sampaio, professora do ensino especial com larga experiência na relação com crianças autistas foram os convidados desta conversa moderada com mestria pela jornalista Sofia Pires, do projeto Plural&Singular, um projeto editorial dedicado à temática da deficiência.

A tertúlia sobre autismo integrou o programa da Semana da Ciência e Tecnologia 2017 que o Centro Ciência Viva de Guimarães organizou entre 21 e 26 de novembro. Com esta conversa sobre autismo o Curtir Ciência pretendeu motivar o debate e a troca de ideias e experiências em torno de uma perturbação que afeta muitas crianças. A definição de autismo; as formas de diagnóstico e de tratamento e os projetos de educação e inserção – foram alguns dos tópicos da conversa. No final do encontro ficou a ideia de que este género de discussões é extremamente positivo na medida em que permite que os pais que lidam com o problema troquem ideias e obtenham ajuda da parte de profissionais.