Já há “hóspedes” no Hotel de Insetos do Curtir Ciência!

Publicado por Joaquim Forte

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No Dia Mundial da Vida Selvagem (3 de março), o Curtir Ciência foi “espreitar” os primeiros hóspedes do Hotel de Insetos. É verdade! Um dos mais recentes projetos do Centro Ciência Viva de Guimarães já dá sinais de vida, cumprindo-se assim os objetivos da sua criação.

De acordo com Daniel Ferreira, monitor científico do Curtir Ciência e principal dinamizador do Hotel, os “hóspedes” em causa são abelhas Megachilidae. Por outro lado, foram também fotografadas, junto ao Tanque com Vida do Curtir Ciência, duas abelhas pertencentes à mesma família (embora de outros géneros).

Hotel de Insetos do Curtir Ciência recebe os primeiros “hóspedes”…

Segundo a identificação feita para o Curtir Ciência por parte de Albano Soares, especialista em insetos do Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, estamos perante um exemplar Megachile melanopyga (foto 2) e uma Megachile leachella/pilidens (foto 3).

Foto 2: Megachile melanopyga
Foto 3: Megachile leachella/pilidens

Segundo Eva Monteiro, também do Tagis, “algumas destas espécies são as inquilinas mais frequentes dos hotéis ou abrigos de abelhas”. É nestes espaços, explicou ao Curtir Ciência, que costumam fazer os seus ninhos em caules ocos de plantas e em pequenos orifícios.

Estas espécies são também conhecidas como abelhas-corta-folhas. Porquê? Porque, uma vez escolhido o local de nidificação, revestem cada uma das células reprodutoras – câmaras onde colocam um ovo e as provisões de pólen e néctar para as suas larvas – com pedaços de folhas que cortam das plantas das imediações.

Neste Dia Internacional da Vida Selvagem sugerimos uma visita ao mais recente projeto do Tagis de divulgação dos insetos portugueses. Insetos em Rede é um vlog (página de Internet com características de diário e com conteúdo maioritário de vídeos, ou seja, um blogue de vídeos) dedicado à diversidade de insetos portugueses e das pessoas que os estudam e são apaixonadas por eles.

Segundo Eva Monteiro, do Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, “algumas destas espécies são as inquilinas mais frequentes dos hotéis ou abrigos de abelhas”. É nestes espaços, explicou ao Curtir Ciência, que costumam fazer os seus ninhos em caules ocos de plantas e em pequenos orifícios.

btt