CURTIR CIÊNCIA | Três anos, 80 mil visitantes

Publicado por pManager

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Novo patamar do Centro Ciência Viva de Guimarães passa pela criação do projeto “Curtir Inovação”, mantendo a parceria tripartida: Município de Guimarães, Universidade do Minho e Agência Nacional Ciência Viva.

Os números apresentados no terceiro aniversário do Centro de Ciência Viva de Guimarães são reveladores da dinâmica e do sucesso desta estrutura. Mais de 80 mil visitantes já passaram pelo espaço localizado na Antiga Fábrica de Curtumes Âncora, na Zona de Couros. Os números relativos a 2018, também referidos pelo diretor do Centro Ciência Viva de Guimarães, Sérgio Silva, são igualmente auspiciosos: até ao passado mês de outubro estavam contabilizados 32 000 visitas, 52 festas de aniversário, 36 workshops e 72 atividades dentro e fora de portas, tais como oficinas, sessões de ciência, percursos, entre outras.

O terceiro aniversário do Centro Ciência Viva de Guimarães foi assinalado na segunda-feira, 17 de dezembro. O programa incluiu visitas gratuitas à Exposição Permanente, a estreia do desafio “O Resgate de Natal” e a sessão institucional que contou com as presenças da Vice-presidente do Município de Guimarães, Adelina Pinto, do Reitor da Universidade do Minho (UM), Rui Vieira de Castro e de Paulo Trincão, diretor do Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra e de António Pouzada, Professor Catedrático da UM e membro da comissão de instalação do Centro Ciência Viva.

As intervenções da noite destacaram o novo projeto que vai permitir o crescimento e a diversificação da oferta do Centro Ciência Viva de Guimarães. De facto, como referiu Sérgio Silva, Diretor do Curtir Ciência, “o projeto do novo Centro – Curtir Inovação – será inquestionavelmente mais um marco para Guimarães e para a promoção do Conhecimento, que permitirá reforçar a parceria entre o Município de Guimarães, a Universidade do Minho (UM) e a Agência Nacional Ciência Viva”.
Uma coisa é certa, tal como referiu Adelina Pinto: o Curtir Ciência conhecerá um novo impulso com o projeto Curtir Inovação, “um novo edifício, mais amplo, mais moderno e mais dinâmico”, com as condições fundamentais para que o Centro Ciência Viva de Guimarães continue a “despertar a curiosidade e a obrigar a novos desafios”.
“Há um trabalho progressivo nestes três anos do Curtir Ciência, muito voltado para a comunidade escolar”, salientou Adelina Pinto referindo-se à participação do Centro Ciência Viva nas Atividades de Animação e Apoio à Família (para alunos do Pré-escolar do Concelho) e da Componente de Apoio à Família (1º Ciclo), assim como na dinamização de sessões para alunos dos 3.º, 5.º e 7.º anos de escolaridade das escolas do concelho.

Rui Vieira de Castro assumiu o compromisso da Universidade do Minho com o projeto Curtir Ciência ao apontar que “a Universidade não faz mais do que aquilo que é a sua missão”. Para o Reitor da UM o projeto Curtir Inovação “é o desenvolvimento necessário e vai obrigar a novos compromissos e a UM está aberta a desenvolver essa colaboração”.
A sessão ficou marcada por uma intervenção temática, subordinada ao tema “Os Centros de Ciência nas Cidades do Século XXI”, a cargo de Paulo Trincão, que tem vasta experiência em Centros e Museus de Ciência e em Comunicação de Ciência. O atual Diretor do Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra defendeu a constituição de “redes efetivas de centros de Ciência” que permitam, por exemplo, permutar exposições e conhecimento, condição que considera fundamental para garantir a viabilidade dos projetos. Segundo Paulo Trincão, os Centros de Ciência desempenham um papel de crucial importância já que revelam uma enorme capacidade de fazer chegar ciência aos vários públicos, dos bebés aos mais idosos, de forma disruptiva e impactante”.

btt