Unidades de saúde recebem ajustadores do Curtir Ciência

Publicado por Joaquim Forte

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O que há de comum entre a USF Porto Douro, a USF Aníbal Cunha, ambas do Porto, e o Centro de Saúde de Vila Pouca de Aguiar? Nestes três serviços de saúde, as equipas médicas e de enfermagem usam os ajustadores de máscaras produzidos nas impressoras 3D do Curtir Ciência. 

Quando deu início à produção de material de proteção, o Curtir Ciência estava longe de imaginar que os pedidos surgiriam das mais diversas proveniências. Instituições e profissionais de saúde manifestaram desde logo um grande interesse nas peças. Além dos serviços locais que manifestaram interesse, os pedidos chegaram também de fora do concelho.

Só no Centro de Saúde de Vila Pouca de Aguiar são cerca de 50 os profissionais, entre médicos, enfermeiros e auxiliares que dão uso às peças produzidas no Curtir Ciência. No caso das duas unidades do Porto, o número de profissionais é bem maior, na ordem da centena.

O Curtir Ciência decidiu aproveitar o período de confinamento para produzir material de proteção, colocando os seus meios técnicos e humanos ao serviço do esforço de mitigação da pandemia. Os objetivos iniciais – produzir 200 viseiras – depressa tiveram que ser revistos em virtude dos pedidos.

No caso das peças ajustadoras, os pedidos surgiram sobretudo de profissionais de saúde. E percebe-se porquê. Toda a gente já deve ter visto os efeitos do uso continuado das máscaras, em particular nas orelhas, devido à força dos elásticos.

Para conseguir responder às solicitações o Curtir Ciência teve que aumentar a sua capacidade produtiva, contando com o contributo solidário do Clube Ciência Viva da Escola Abel Salazar, de Ronfe, através da cedência de duas impressoras 3D.

Estas peças permitem segurar as máscaras sem necessidade de prender os elásticos nas orelhas. São maleáveis o suficiente para se adequarem ao contorno da nunca de cada utilizador. A sua grande vantagem é que evita que os elásticos tenham que ser presos nas orelhas, passam a encaixar nesta peça

SÉRGIO SILVA | Diretor do Centro Ciência Viva de Guimarães

 

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